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ANP decide oficializar agente intermediador

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) já admite que a criação do agente comercializador de etanol, um elo na cadeia do combustível entre as usinas e as distribuidoras, poderá trazer concentração para o setor.

A agência avalia que esse intermediador, imaginado para formar um estoque de álcool, controlar a oferta e reduzir a volatilidade de preços, possa repetir o que ocorreu com a Brasil Álcool. A companhia criada no final dos anos 90 por um grupo de usinas, foi extinta em 2002 por determinação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sob acusação de prática de cartel.

“É claro que há o risco de concentração, mas as companhias já cadastradas são empresas fortes e entendemos que o setor não cometeria o mesmo erro duas vezes; com certeza outras empresas virão”, disse Carlos Orlando Henrique da Silva, superintendente adjunto de abastecimento da ANP.