O etanol combustível segue competitivo no tanque dos carros flex fuel em sete dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) referentes à semana terminada em 26 de dezembro. Os preços médios caíram em 11 estados nesta semana e ficaram estáveis em dois.
O Estado de São Paulo, onde se concentra o consumo do etanol combustível, continua com o etanol competitivo em relação à gasolina, de acordo com dados da ANP. Considerando-se o preço médio da gasolina de R$ 2,447 por litro em São Paulo, o tipo hidratado deixaria de ser competitivo na região quando atingisse o patamar de R$ 1,708 por litro. Na média calculada pela ANP, o preço médio do litro do etanol ainda se encontra em R$ 1,61 em São Paulo.
Atualmente, o etanol permanece vantajoso na Bahia, em Goiás, Mato Grosso, Paraná, Pernambuco, São Paulo e Tocantins. A vantagem é calculada considerand! o que o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder nos motores a gasolina. Já a gasolina está vantajosa em 19 estados, e em Alagoas é indiferente o uso do etanol ou da gasolina no tanque de combustível. Desde a semana de 16 de outubro a gasolina passou a ser vantajosa em mais estados do País que o etanol.
Segundo o levantamento, os estados onde a vantagem do etanol é mais significativa são Mato Grosso (preço do etanol é 57,69% do preço da gasolina), Goiás (62,40%), Tocantins (65,75%), São Paulo (65,79%) e Paraná (66,44%).
A gasolina está mais vantajosa principalmente em Roraima (preço do etanol é 79,93% do valor da gasolina), Rio Grande do Sul (79,64%), Piauí (77,74%), e Rio Grande do Norte (75,37%).
Preços
Segundo a ANP, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,239 por litro no Estado de São Paulo. O preço máximo foi de R$ 2,84 por litro registrado no Acre. Na média de preços, o menor preço médio foi o de Mato Grosso, a R$ 1,606 por litro e o maior preço médio foi registrado em Amapá, a R$ 2,171 por litro.
O levantamento também revela que os preços médios do etanol combustível subiram nos postos de 14 estados brasileiros no período analisado. As cotações caíram em 11 estados. Em dois estados os preços permaneceram estáveis. As maiores quedas foram registradas no Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, 2,23% e 1,86%, respectivamente. As maiores altas foram registradas na Bahia, que registrou incremento de 9,29% nos preços, e no Maranhão, que teve alta de 3,67%.