A usina de etanol de cereais, em fase de construção no município de Uruçuí (PI), deverá ter as obras concluídas em 2026, quando também entrará em operação.
A Usina Brasbio, que tem a marca da Fazenda Progresso, produzirá etanol a partir do milho e do sorgo.
“Essa usina terá capacidade de produzir etanol suficiente para suprir toda a demanda do Piauí pelo combustível”, destacou, em nota, o governador Rafael Fonteles, que visitou as obras da planta em 31 de janeiro.
Usina de etanol de cereais: 2 mil empregos
“O empreendimento, que tem a marca da fazenda Progresso, que vai produzir etanol a partir do milho e do sorgo, gerando milhares de empregos, tanto na construção, com mais de 2 mil empregos, e também na fase de operação”, relatou o chefe do Executivo estadual.
O empreendimento tem apoio do Banco do Nordeste. “A ideia é inaugurar no ano que vem, gerando grandes oportunidades para o nosso povo”, afirmou o governador.
A Brasbio produzirá etanol anidro e hidratado, além de DDGS (Distillers Dried Grains with Solubles) e WDG (Wet Distillers Grains).
Esses subprodutos são utilizados na nutrição animal, principalmente de bovinos.
Cornélio Sanders, proprietário da Fazenda Progresso: “empreendimento tem avançado rapidamente”
Além da visita às obras da usina, Rafael Fonteles participou do dia de campo da Fazenda Progresso.
O evento reúne empresas, parceiros e outros produtores da região para a difusão de conhecimento, apresentação de maquinário e novas tecnologias com o objetivo de promover uma troca de experiências.
“Estamos prestigiando essa difusão de tecnologia. O Cornélio [Sanders] abraçou o Piauí há muito tempo, hoje tem essa fazenda e abre o campo para apresentar essas novas tecnologias para que elas sejam adquiridas por outros produtores do Piauí e do Brasil”, explicou.
Cornélio Sanders, proprietário da Fazenda Progresso, ressalta que seu empreendimento no Piauí tem avançado mais rapidamente em relação aos que estão situados em outros estados.
“Para nós, é importante as pessoas estarem aqui vendo o que a gente está fazendo, vendo os materiais que estão chegando, as novas tecnologias para controle de ervas daninhas que vão evoluindo, outros tipos de herbicidas. Eu venho do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais e a maior evolução nossa, onde a gente conseguiu evoluir mais rápido, foi no Piauí”, disse.