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Biometano de cana já é usado como fonte de produção de amônia renovável

Fabricação é da Yara, com insumo fornecido pela Raízen

Biometano de cana já é usado como fonte de produção de amônia renovável
Divulgação

Com o biometano como matéria-prima, a Yara é a primeira empresa no Brasil a produzir amônia renovável, um insumo com redução de 75% na pegada de carbono, em comparação ao mesmo produto de matriz energética fóssil.

Isso porque a empresa passa a utilizar o biometano em sua operação, um biogás purificado e originado com resíduos de cana-de-açúcar, que pode, sem esforço adicional, substituir o uso do gás natural, e dar origem a fertilizantes nitrogenados e soluções industriais com uma menor pegada de carbono.

As informações são da assessoria da Yara (acesse aqui o site da Companhia).

O Complexo Industrial da Yara em Cubatão (SP) é hoje o maior consumidor de gás natural do Estado de São Paulo e o principal produtor de amônia do país, e já está pronto para trabalhar com o biometano.

A partir da amônia renovável, a Yara descarboniza parte de sua operação e portfólio e, consequentemente, tem potencial para impactar toda a cadeia que faz uso dos fertilizantes nitrogenados de menor pegada de carbono, e de soluções industriais, assim que ela ganhar escala.

O nitrogênio é utilizado em inúmeras indústrias, incluindo a de alimentos e mineração, assim como no setor de transporte, tanto onshore quanto offshore.

Produzido em Piracicaba (SP), a partir da vinhaça, um resíduo da cana-de-açúcar na fabricação de etanol, e da torta de filtro, um resíduo da produção de açúcar, o biometano é disponibilizado na rede de distribuição de gás pela Raízen.

Saiba mais sobre novos empreendimentos de biometano de cana aqui

O insumo é utilizado pela Yara em seu Complexo Industrial de Cubatão, que já vem reduzindo as emissões de gases do efeito estufa (GEE) com a instalação de uma tecnologia pioneira de catalisadores, que filtram o Óxido Nitroso (N2O), e projetos de eficiência energética.

Para o agronegócio, o impacto é enorme.

Ao combinar esta nova geração de fertilizantes com menor pegada de carbono ao nosso conhecimento agronômico, traremos ainda mais valor para o agricultor – abrindo novos mercados e fontes de receita”, comemora Marcelo Altieri, presidente da Yara Brasil. “Na cadeia do café, por exemplo, a expectativa é de uma redução de até 40% na pegada de carbono do grão colhido”, completa.

Globalmente, a Yara desenvolve outros projetos de amônia renovável baseados em energias solar e hídrica, porém, esta é a principal iniciativa da empresa utilizando o biometano, considerado a base para uma economia circular, já que o Brasil está entre as maiores potências agropecuárias do mundo, o que resulta na produção de uma enorme quantidade de resíduos orgânicos – vital para uma transição energética rápida e justa.

Produzido em Piracicaba (SP), a partir da vinhaça, um resíduo da cana-de-açúcar na fabricação de etanol, e da torta de filtro, um resíduo da produção de açúcar, o biometano é disponibilizado na rede de distribuição de gás pela Raízen e utilizado pela Yara em seu Complexo Industrial de Cubatão, que já vem reduzindo as emissões de gases do efeito estufa (GEE) com a instalação de uma tecnologia pioneira de catalisadores, que filtram o Óxido Nitroso (N2O), e projetos de eficiência energética.
 

Além das fontes de energia renovável, produtos que utilizam captura e armazenamento de carbono (CCS) também farão parte significativa do portfólio da Yara daqui para frente. Comemorando seu 120º aniversário no próximo ano, o objetivo da companhia norueguesa é alcançar a neutralidade de carbono até 2050, e sua missão de alimentar o mundo e proteger o planeta continua cada vez mais relevante.