A Louis Dreyfus Company (LDC) investe na construção de um terminal de transbordo de açúcar em Pederneiras (SP).
O empreeendimento, segundo divulgação da assessoria da companhia, será composto de um armazém com capacidade estática para 90 mil toneladas e com um fluxo de recebimento e expedição de 500 toneladas/hora.
Novo modal
O novo ativo se tornará um novo modal logístico para as usinas localizadas no Centro-Sul do país, ao permitir o escoamento da produção de açúcar ao Porto de Santos via modal ferroviário.
Hoje, as usinas da região utilizam quase que exclusivamente o modal rodoviário para escoar sua produção para o porto.
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Frete mais competitivo
“Ao investir nesse transbordo ferroviário, possibilitaremos que as usinas contem com uma opção de frete mais competitiva em relação ao modal rodoviário e com mais uma alternativa logística”, explica, em nota, João Paiva, Diretor Global de Portos e Hidrovias da LDC.
“Além disso, será um ativo com alta eficiência operacional, uma vez que contará com toda a expertise de atuação do terminal de grãos já existente no local.”
Conclui: “de fato, já observamos um forte interesse de muitas usinas nessa e em outras regiões para a logística ferroviária, que também oferece maior confiabilidade operacional.”
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Conclusão em 2025
Previsto para ser concluído em meados de 2025, o terminal trará mais competitividade para a LDC, possibilitando o aumento de volumes comercializados com a ampliação de seu marketshare na região produtora do Centro-Sul do país.
Com o início da operação, a companhia aumentará em um milhão de toneladas sua capacidade anual de açúcar transacionado por modal ferroviário.
Terminal do Guarujá
Além disso, o terminal em Pederneiras irá operar em sinergia com a operação do Terminal Exportador de Açúcar do Guarujá (TEAG), onde a LDC atua por meio de uma joint venture.
Em Pederneiras, a LDC já atua com o transporte de grãos no porto intermodal há quase 20 anos, conectando o fluxo hidroviário com o ferroviário.
Com o início da operação de açúcar, haverá um maior fluxo operacional do modal ferroviário, o que significa que a companhia poderá utilizar diariamente composições inteiras, com 80 vagões, aumentando, assim, o volume transportado ao Porto de Santos e otimizando custos com a sinergia das operações.