Na Conferência ETRI 2024, especialistas discutiram estratégias para descarbonizar a mobilidade no Brasil, destacando o etanol, hidrogênio e metanol verde como alternativas promissoras.
O painel reuniu representantes da Toyota, Hyundai e RCGI (Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa) e concluiu que uma abordagem diversificada, combinando eletrificação e biocombustíveis, é ideal para a realidade brasileira.
Confira também:
Combinação de alternativas
Roberto Braun, da Toyota, enfatizou que a eletrificação, combinada com biocombustíveis, reduz significativamente as emissões de CO2.
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Por sua vez, Anderson Suzuki, da Hyundai, apontou o hidrogênio como essencial para veículos pesados e destacou o desenvolvimento da marca H2 para toda a cadeia do hidrogênio.
Liane Rossi, do RCGI, ressaltou o metanol verde como uma alternativa eficiente para setores onde a eletrificação é difícil, como o transporte marítimo.
Etanol e hidrogênio juntos
Júlio Meneghini, também do RCGI, destacou o uso do etanol como carreador de hidrogênio, facilitando o transporte desse combustível ao utilizar a infraestrutura de biocombustíveis existente no Brasil.
A planta piloto da USP deve gerar dados reais sobre emissões, consumo e custos, possibilitando uma análise mais aprofundada sobre a viabilidade desta solução em escala comercial.
