O secretário adjunto da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Júlio Ramos, destacou que o açúcar brasileiro é exportado para mais de 120 países.
Por sua vez, o etanol nacional alcança mais de 70 destinos internacionais.
“Recebemos frequentemente solicitações de informações sobre o açúcar brasileiro. A demanda por nosso adoçante está aquecida”, afirmou o secretário durante um painel na 24ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, realizada na capital paulista, no dia 22 de outubro.
Preocupações
O CEO da Santa Eliza, Josmar Verillo, expressou preocupações sobre o volume e a qualidade da cana na safra 2024/25, além da próxima.
Isso devido à estiagem que afeta os canaviais, sem contar o impacto dos incêndios nas
lavouras.
“A moagem do ciclo futuro, 2025/26, deverá ser adiada e não começará em março”, acrescentou.
Produção de cana menor
Luiz Gustavo Junqueira, diretor comercial da Usina Alta Mogiana, projeta uma produção de cana menor para a temporada 2025/26, com uma tendência em direção a um mix mais voltado para o açúcar.
Por outro lado, Geovane Consul, CEO da bp bioenergy, destacou o potencial do Brasil em etanol e bioenergia a partir de bases agrícolas, especialmente a cana.
“A cana será uma matéria-prima essencial para a fabricação de novos produtos verdes, e o Brasil estará na vanguarda da transição energética e da descarbonização dos sistemas produtivos”, afirmou.