A FGV (Fundação Getúlio Vargas) prepara estudo para viabilizar a produção de álcool por países africanos. O projeto será entregue em 2010 aos governos de Guiné Bissau e Senegal, e deverá contemplar a adoção de mistura de álcool na gasolina, a exemplo do que é feito no Brasil.
O diretor executivo da FGV Projetos, Cesar Cunha Campos, explicou que o objetivo é que esses países se tornem produtores, e não compradores do álcool brasileiro. Ele ressaltou que é saudável o desenvolvimento de novos mercados produtores.
“Precisamos de mais países produzindo. O mais importante é exportamos tecnologia de produção”, afirmou, lembrando que estudos nesta mesma linha já foram entregues a outros países, como República Dominicana, El Salvador, Haiti e Guatemala.
Para o especialista, do ponto de vista da exportação, é interessante o Brasil ficar atento à expansão do mercado e! uropeu, cuja demanda por álcool deverá crescer até 280% em 2020, totalizando 19 bilhões de litros.
“Isso abre uma janela para o mercado brasileiro”, observou Campos, que participou do “Seminário Internacional Biocombustíveis e Energia Nuclear: As Melhores Fontes Energéticas para o Desenvolvimento Sustentável”, promovido pela FGV.
Ele salientou o forte incremento do mercado francês, que registra crescimento de 6,9%, ante elevação de 2,2% do mercado europeu. De janeiro e abril deste ano, A França consumiu 1,39 bilhões de litros, diante de uma produção de 1,62 bilhões de litros, chegando à autossuficiência, e ultrapassando a Suécia no posto de maior vendedora europeia do produto.
“Isso abre uma janela para o mercado brasileiro”, contou o consultor Caio Carvalho.
O executivo destacou ainda o crescimento de 6,9% do mercado francês de etanol, contra a alta de 2,2% do mercado europeu. Entre janeiro e abril deste ano, o país consumiu 1,39 bilhões de litros e prod! uziram 1,62 bilhões de litros, passando ao posto de autosuficiente e ultrapassando a Suécia no posto de maior vendedora europeia do produto.