Com o objetivo de discutir os impactos dos fenômenos meteorológicos e das mudanças climáticas nos setores elétrico e do agronegócio e as formas de mitigar esses efeitos por meio da transição energética e medidas sustentáveis, a Climatempo, a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina, realiza o II EMSEA – Encontro Nacional de Mudanças Climáticas Para o Setor de Energia e Agronegócio -, no Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos -SP, nesta quinta-feira (25).
O encontro vai reunir especialistas, profissionais e representantes do governo, de órgãos reguladores e da iniciativa privada de ambos os setores em debates envolvendo os desafios do clima e o atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS-13). Estão previstas discussões e apresentações de estratégias inovadoras, tecnologias sustentáveis e políticas que favoreçam a mitigação dos impactos, a redução das emissões e a promoção da sustentabilidade.
Estarão presentes órgãos como o MME (Ministério de Minas e Energia), ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) e Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), bem como acadêmicos e representantes de empresas como Eletrobrás, EDP, Alupar, Raízen, Marfrig, Engie, Comerc, GHM Solutions, Carbono Zero, ISA CTEEP, Evoltz, Electy, Donna Lamparina, Concert, Ecom Energia e Unicoba.
“Vamos receber importantes líderes dos dois setores em um evento único, para explorar, em sessões temáticas, as melhores estratégias e políticas sustentáveis para o enfrentamento dos desafios ambientais da atualidade”, explica Patricia Madeira, CEO da Climatempo.
Segundo a Climatempo, estima-se que em 2022 mais de 617 milhões de toneladas de CO2 equivalente foram emitidas pelo setor agropecuário, e mais de 490 milhões de toneladas de dióxido de carbono foram emitidas pelos setores de energia e processos industriais. Por outro lado, mais de 48% das emissões nacionais devem ser reduzidas até 2025, segundo a NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) brasileira.
Além dos impactos das mudanças climáticas no setor de energia e agronegócio e das estratégias de adaptação e mitigação, o II EMSEA vai debater o tema das políticas públicas e dos incentivos para a transição sustentável no agronegócio e energia sob as perspectivas de governos e órgãos reguladores.
Na pauta, questões como as oportunidades de compensação de emissões de carbono e investimentos em sustentabilidade, a gestão de resíduos no agronegócio e a geração de energia a partir da biomassa e do biometano, e a transição energética a partir de estratégias e inovações que construam um futuro resiliente no setor de energia e do agronegócio.
Apresentação do Comitê do Clima e do relatório de resultados
O II EMSEA contará também com a apresentação do Comitê do Clima, o fórum de debates e análises entre empresas dos setores, responsável por criar pautas voltadas à redução dos impactos das mudanças climáticas e à promoção de ações de mitigação das emissões de CO2.
O Comitê, criado a partir do primeiro EMSE (Encontro Nacional de Mudanças Climáticas para o Setor de Energia), no ano passado, elaborou um relatório com os resultados obtidos e os compromissos firmados pelas empresas participantes, que será divulgado durante o evento.
“A compreensão da gravidade das projeções climáticas discutidas no EMSE fez com que agíssemos de forma proativa com a criação do Comitê, que tem desempenhado um papel fundamental na busca por soluções eficazes para o enfrentamento dos desafios do clima”, explica Lara Marques, presidente do fórum e executiva na unidade de negócios com foco no segmento de energia da Climatempo.
Por meio de reuniões mensais e questionários aplicados, o Comitê tem obtido resultados significativos que serão apresentados pelo relatório, e promovido discussões relevantes para a conscientização e ações em prol do meio ambiente.