A São Martinho divulgou nesta terça-feira (18), os resultados do quarto trimestre da safra 2023/24, consolidando assim os resultados gerais da safra realizada nos últimos 12 meses (12M24).
O EBITDA Ajustado totalizou R$ 1.154,1 milhões no 4T24 (+25,8%), com margem EBITDA Ajustado de 47,6%, e R$ 3.070,2 milhões no 12M24 (-8,5%, representando margem de 44,4%. As performances no trimestre e na safra devem-se aos menores preços de etanol, parcialmente compensados por maiores preços de açúcar e maior volume comercializado (ATR vendido).
O EBIT Ajustado somou R$ 466,1 milhões (+0,7% vs. 4T23), com margem de 19,2%, no 4T24. Na safra, o indicador acumulou R$ 1.229,8 milhões (-27,8% vs. 12M23). O Lucro líquido foi de R$ 627,3 milhões no 4T24 devido, principalmente, à antecipação do Precatório da Copersucar de 2024 e ao reconhecimento do Precatório adicional em parcela única (3º Precatório) no período. Assim, na safra 2023/24, o Lucro Líquido totalizou R$ 1.476,3, milhões (+45,3% vs. 12M23).
Já o Lucro Caixa somou R$ 504,7 milhões no 4T24 (+ 48,2% vs 4T23) e R$ 1.400,9 milhões no 12M24 (+ 8,5% vs 12T23). O Índice de Alavancagem foi equivalente a 1,08x Dívida Líquida/EBITDA Ajustado LTM ao final do 4T24. E em 31 de março de 2024 as fixações de preço de açúcar para a safra 24/25 totalizavam ~665 mil toneladas, a um preço de ~R$ 2.658/ton.
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Na safra 23/24, a São Martinho processou cerca de 23,1 milhões de toneladas de cana-de açúcar, uma expansão de 15,2% em relação à safra 22/23, decorrente da melhora de produtividade (+19,7% em toneladas de cana por hectare). O avanço operacional da Companhia é resultado, principalmente, de três fatores t: i) da normalização das condições climáticas e regularização do regime de chuvas nas regiões dos canaviais da Companhia, ii) do manejo agrícola diferenciado e uso de variedades genéticas de maior produtividade e iii) dos investimentos, principalmente em tratos culturais, ocorridos nas safras anteriores.
Ao longo do ano inaugural de operação da planta de etanol de milho na Unidade Boa Vista (UBV), em Goiás, a fábrica atingiu e sustentou a plena capacidade de processamento, acumulando moagem de 390,7 mil toneladas até a março 2024.
Na safra, as operações de cana-de-açúcar produziram aproximadamente 1.468,3 mil toneladas de açúcar (+21,7% vs. 12M23) e 948,0 mil metros cúbicos de etanol (+5,5%), decorrente dos avanços de produtividade da cana e do mix mais açucareiro no período. O processamento de milho adicionou 156,0 mil m3 de etanol, além de adicionais 100,4 mil toneladas de DDGS.
A operação combinada de cana-de-açúcar e processamento de milho produziu, ao final da safra 23/24, um total de 3.423,0 mil tons de ATR (+22,1% vs. 12M23), dos quais 3.155,1 mil tons (+12,5%) advindos da moagem de cana-de-açúcar. O ATR médio apresentou queda de 2,4% reflexo do alongamento da colheita até dezembro e a maior ocorrência de chuvas durante o período.
