Mercado

Raça forte fica evidente na prova

Depois das indefinidas estradas vicinais e trilhas torturadoras, havia o desafio final na pista de off-road de uma fazenda no município de Itu. Denominada de Estação 84, a propriedade tem 80% da área destinada à plantação da cana-de-açúcar. Os 20% restantes formam a pista de testes e um complexo para esportes radicais. Lá foi a Ranger para sua prova final, com barrancos praticamente intransponíveis, subidas que eram ângulos retos e caminhos tortuosos. Tudo porque a Ranger é, como afirma sua publicidade, a raça forte. Quer se distanciar de rivais mais delicadas, como a Mitsubishi Triton ou Nissan Pathfinder, com suspensões mais suaves e linhas arredondadas, que as direcionam ao uso urbano. A raça forte é voltada ao ruralista que carrega o milho e, quem sabe, o boi na caçamba. Brincadeiras à parte, é para este Brasil interiorano, onde inexiste asfalto e no qual os obstáculos à trafegabilidade são muitos, que deveriam ser focadas as picapes.