O município de Quissamã, no Norte fluminense, remonta ao século XIX para manter viva a economia açucareira da região. Enquanto grandes investimentos não chegam, pequenos produtores serão incentivados a abrir engenhos.

A região (incluindo Carapebus e Conceição de Macacu) produz 1,2 milhão de toneladas de cana por ano. O suporte técnico ficará a cargo do Centro de Tecnologia de Engenhos (CTE), uma unidade multifuncional que abre as portas hoje. “O foco agora são derivados como cachaça, açúcar mascavo, rapadura e etanol”, diz Haroldo Carneiro, secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo. Um dos objetivos, destaca, é a busca de parcerias para a implantação, no CTE, de uma unidade piloto de etanol de 2ª geração (feito a partir do bagaço). Ainda este mês, um projeto de pesquisa será encaminhado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) a Petrobras. Ele prevê o estudo de viabilidade da produção de etanol a partir de 24 tipos de cana-de-açúcar encontrados em Quissamã.