“Agora, no momento em que se abrem novas possibilidades para o álcool, em virtude dos impactos ambientais no mundo e com perspectivas de novas altas nos preços do petróleo, vemos o País, em mais uma política calcada em fatores conjunturais, como introduzir o Gás Natural Veicular com o deslocamento do álcool e da gasolina”, explica o governador do Paraná, Roberto Requião em carta entregue ontem, ao ministro José Dirceu.
Segundo ele, nas últimas três décadas as políticas governamentais dirigidas ao mercado de combustíveis limitaram-se a reduzir os efeitos dos choques do petróleo sobre a economia do País.
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“Como resultado criaram-se situações artificiais de oferta e demanda e nunca houve uma preocupação de se estabelecer uma política de longo prazo baseada em instrumentos compatíveis com uma economia de mercado”, diz.
