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Rondonópolis, em Mato Grosso, tem hectare a R$ 11 mil

A terra mais cara de Mato Grosso está na região sul: em Rondonópolis e Pedra Preta, onde o hectare agrícola de soja e algodão vale R$ 11 mil, de acordo com relatório do Instituto FNP.

Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá) é o município com o hectare de terra mais alto, saindo de R$ 7 mil para os atuais 11 mil, valorização de 57,14% em relação ao último semestre do ano. As cotações dos grãos mais elevadas e os investimentos em canaviais foram responsáveis pela valorização.

“A mecanização e modernização das propriedades rurais tem favorecido os municípios para a valorização do grão e o conseqüente aumento no preço da terra”, afirma a analista Jaqueline Bierhais, referindo-se à logística adotada pelos produtores da região de Rondonópolis como um dos fatores decisivos para a valorização no preço do hectare.

Segundo ela, as propriedades estão investindo cada vez mais em equipamentos e tecnologias que qualificam a produção e, evidentemente, quanto maior essa produção, maior também será a valorização do grão. Ela destaca ainda que assim como em Mato Grosso, outros estados também investiram nas culturas tradicionais, agregando renda e ampliando a área de plantio.

As lavouras de cana-de-açúcar e de grãos são as principais responsáveis pelas cotações mais elevadas das áreas.

“A maior valorização no Centro-Oeste decorre dos investimentos em cana-de-açúcar na região e também do melhor momento dos grãos”, avalia Jacqueline. Segundo ela, é comum uma propriedade ser cotada em sacas de soja – produto que este ano, no mercado internacional teve uma ótima valorização.(MM)