A propósito da reunião do G-8 e das acusações em relação aos biocombustíveis, é evidente que não é o nosso etanol que provoca a alta dos preços dos alimentos no mundo. Se fosse isso, nós devíamos estar com a maior inflação do mundo, já que o etanol responde por 50% de quase todo o combustível usado pelos carros no país. Mas não é o que acontece.
Entretanto, é claro que existem fragilidades nos argumentos usados pelo governo brasileiro para defender o etanol. Em vez de ficar vendo conspiração internacional em tudo, nós deveríamos aproveitar as críticas para tornar o nosso produto ainda mais sustentável.
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Na semana passada, por exemplo, o ministro do Meio Ambiente Minc foi a Pernambuco e todas as usinas visitadas por ele tinham ilegalidades ambientais. Isso mostra que há falhas no setor e que temos que tornar o nosso produto cada vez mais defensável, fiscalizando melhor a produção. É uma bobagem ficarmos discutindo quem foi que fez a sujeira no passado, o que nos interessa é resolver os problemas que se apresentam agora.
