O Concana deixou claro que não restam dúvidas sobre a importância do papel dos biocombustíveis no futuro da humanidade. As evidências da viabilidade econômica dos biocombustíveis e da sua contribuição para a redução das emissões de gás carbônico são demonstradas a cada dia. Especialistas falaram do desempenho do Brasil no mercado internacional de biocombustíveis que será formado nos próximos anos, quando o consumo de etanol pode passar dos atuais 54 para 120 bilhões de litros por ano.
As dificuldades da economia norte-americana, as descobertas de reservas de petróleo, as oscilações dos preços das comodities e outros fatores são variáveis que podem desacelerar ou acelerar esse processo, mas o seu rumo já está traçado e é o rumo do crescimento. Hoje, o Brasil é o segundo maior produtor mundial de etanol. Produz mais de 21 bilhões de litros na última safra, o que corresponde a cerca de 40% da produção mundial.
O etanol brasileiro possui vantagens comparativas substanciais proporcionadas pela cana-de-açúcar, sobretudo com relação ao etanol de milho, que constitui a base da produção norte-americana, que é a maior do mundo. O etanol da cana é o mais barato, o que menos consome energia na fase de produção e o que menos polui o ambiente ao ser consumido.
Expansão – O Brasil tem áreas cultiváveis disponíveis para duplicar o plantio de cana nos próximos anos sem causar riscos às outras atividades agrícolas. O país possui ainda 340 milhões de hectares disponíveis para a agricultura e o plantio de cana ocupa hoje 7 milhões de hectares. Essas são condições promissoras para ocupar uma posição de destaque no mercado internacional de biocombustíveis que está se formando, o que fomentará o desenvolvimento socioeconômico brasileiro.