A produção industrial brasileira voltou a recuar em fevereiro, após registrar aumento no mês anterior. Do primeiro para o segundo mês do ano, descontadas as influências sazonais, a produção recuou 0,5%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nas demais comparações, no entanto, a atividade registrou alta: em relação a fevereiro de 2007, houve crescimento de 9,7%, no 20º mês de taxas positivas. Já a taxa anualizada, que indica o acumulado nos áltimos doze meses, avançou 6,9%.
Com o resultado de fevereiro, o patamar da produção ficou 1,5% abaixo do recorde atingido em outubro do ano passado, de 3,4%.
Dos 27 ramos pesquisados pelo IBGE, 13 registraram recuo frente a janeiro, com destaque para a pressão negativa de farmacêutica (-33,2%). Vale citar também os impactos negativos vindos de alimentos, que recuou 1,8% após acumular 5,9% de crescimento nos dois meses anteriores, seguido por bebidas (-3,4%).
Entre as atividades com acréscimo nesse indicador, destacaram-se material eletrônico e equipamentos de comunicações (14,7%), compensando a queda de 12,6% registrada no mês anterior, máquinas e equipamentos (2,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (1,2%).
Na comparação entre os meses de fevereiro de 2008 e 2007, o perfil do crescimento foi generalizado, atingindo 22 atividades e 65% dos produtos pesquisados, sendo esse o mais elevado índice de difusão desde agosto de 2004 (72%).
Entre as atividades, os destaques ficaram com veículos automotores (24,5%), máquinas e equipamentos (18,9%), outros produtos químicos (12,5%), metalurgia básica (11,7%) e alimentos (5,9%). Os principais itens responsáveis pelo desempenho dessas atividades foram, mais uma vez, automóveis e caminhões.
Clique aqui para ler mais notícias