Um acordo entre a Petrobras, a empresa produtora de enzimas industriais Novozymes e a Universidade Tecnológica da Dinamarca (DTU, em dinamarquês) para cooperação no desenvolvimento de etanol de segunda geração – feita com sobras de colheitas – deverá ser um dos pontos centrais da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos Países Nórdicos, iniciada hoje.O protocolo, que vem sendo negociado há algumas semanas, deverá ser assinado pelos três parceiros e o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), na quinta-feira, durante a visita presidencial a Copenhague, e prevê cooperação para tentar acelerar o processo. Até a última sexta-feira, no entanto, os detalhes do acordo ainda não haviam sido divulgados pelo governo brasileiro. O etanol de segunda geração é produzido a partir dos restos da produção, como palha de milho e arroz, cascas de café ou, no caso do Brasil, o bagaço da cana. O investimento tem dois pontos fortes: reaproveita as sobras e, por ser feito de restos, não necessita de plantações específicas para a produção – o que acabaria com o argumento de que se deixaria de plantar comida para fazer combustível. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Petrobras fará acordo para fazer álcool de celulose
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