A certificação do biocombustível brasileiro deve ir além da verificação do cumprimento de aspectos técnicos. O Programa Brasileiro de Certificação de Biocombustíveis, desenvolvido pelo Inmetro, inclui itens de responsabilidade e social. Entre as práticas que impedem a certificação, o uso do trabalho escravo ou infantil, o desmatamento, o desrespeito a direitos trabalhistas ou condições de trabalho. Para o presidente do Inmetro, João Jornada, “respeitar esses quesitos é essencial para transformar o etanol em commodity”. O Inmetro, que também está trabalhando em parceria com o órgão parceiro norte-americano Nist, realiza, neste mês, um painel sobre certificação do biocombustível, no Rio.