Mercado

Investimentos incrementam movimentação no Porto de Paranaguá

O perfil dos navios que chegam ao Porto de Paranaguá (PR) para carregar ou descarregar granéis líquidos motivou a empresa Cattalini, maior terminal privado do setor no Brasil, a continuar investindo no terminal. “Contamos com grandes parceiros na construção do ‘Novo Porto de Paranaguá’, uma iniciativa que não é só minha, mas de pessoas e empresas que acreditam na força do Paraná”, disse o superintendente da APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), Eduardo Requião, após a assinatura do documento que autoriza a Cattalini a executar obras de melhorias em seu terminal de inflamáveis, com a construção de mais um dolfins para atracação de navios de pequeno porte.

Apesar dos portos brasileiros e internacionais terem que atender a uma necessidade de mercado, que dita sobre o aumento no comprimento dos navios, as embarcações de menor porte continuam sendo utilizadas na movimentação de produtos químicos, porque eles são transportados em lotes menores. Pensando neste mercado, a Cattalini já iniciou uma obra que busca se adequar tecnicamente às modificações no mercado de navios, que chegam ao cais de inflamáveis.

“Nosso cais foi dimensionado para embarcações de até 50 mil toneladas, mas existe uma limitação para navios pequenos, que têm capacidade entre 5 e 7 mil toneladas, que chegavam a tocar na plataforma de operações central. Para atender a demanda de navios de pequeno porte, com capacidade de 2 a 7 mil toneladas, que fazem viagens de cabotagem, desenvolvemos uma solução técnica interessante, que é a construção de um dolfin central, próximo a plataforma de operações, permitindo a acostagem com maior segurança”, explicou Renato Cattalini, diretor-superintendente da empresa, instalada em Paranaguá desde o início da década de 80.

Com um investimento de R$ 2 milhões, a obra será destinada exclusivamente aos navios de pequeno porte, enquanto os maiores (acima de 7 mil toneladas, ou 110 metros de comprimento) não utilizarão a estrutura que está sendo construída. As obras no píer da Cattalini já estão em andamento. As estacas estão em fase final de cravação, as defensas importadas do Japão já chegaram e, até meados de janeiro, o dolfin estará pronto, conforme previsão da empresa. (Fonte : ASSCOM – APPA)