O “Los Angeles Times” diz de Houston, Texas, que “a conferência anual dos líderes mundiais de energia abriu com foco surpreendente: usar menos petróleo”. O principal executivo da Exxon se disse cético com biocombustíveis. O da Chevron, que investe em etanol, foi mais “otimista”.

E “José Sérgio Gabrielli, presidente da brasileira Petrobras, relatou a mudança dramática de seu país para o biocombustível de cana”.

ETANOL ARGENTINO

Já o “Wall Street Journal” noticia que a “Argentina deve impulsionar biocombustível”. O governo assinou medida após a visita de Nicholas Burns, do Departamento de Estado dos EUA. A idéia é “apressar a capacidade para atender tanto a demanda interna, gerada por lei, como a esperada maior demanda por etanol nos EUA e na Europa”.

ETANOL TUCANO

Em submanchete, o “Valor” noticiou que “Henri Philippe Reichstul, ex-presidente da Petrobras, trabalha na criação de um megafundo para entrar pesado no mercado brasileiro de álcool”, vale dizer, etanol.

Ele já teria levantado US$ 2 bilhões pelo mundo, junto a nomes como o do investidor americano Vinod Khosla, um dos fundadores da Sun Microsystems, “de olho no Mato Grosso e em Goiás”.

PARA UM FUTURO

Registre-se, por outro lado, que o físico José Goldemberg, ex-ministro e ex-secretário em São Paulo, escreveu longo artigo sobre o assunto, sob o título “Etanol para um futuro de energia sustentável”, na presente edição da “Science”.

Em seu próprio editorial, no longo dossiê que publica, a revista americana descreve o etanol, no curto prazo, como “principal alternativa viável”.