Conheça as principais oleaginosas usadas na confecção do combustível vegetal
• Soja: o uso deste grão é interessante na conjuntura atual por conta da grande oferta, mas possui apenas 20% de teor de óleo.
• Girassol: a planta tem teor de óleo que varia de 42% a 45% e é uma boa alternativa, já que possui ciclo rápido (entre 90 e 140 dias) e pode ser cultivada como safrinha.
• Mamona: nativa da África, é rústica e tem ciclo de 100 a 300 dias, mais longo que o do girassol, mas com teor de óleo maior: de 45% a 60%. Este óleo é muito viscoso, o que dificulta sua transformação em biodiesel.
• Algodão: o plantio não é voltado exclusivamente ao biodiesel, pois o teor de óleo é inferior às demais plantas – de 13% a 32%. Mas, junto a locais onde já é cultivado para a área têxtil, pode ser interessante o aproveitamento do caroço para combustível, em vez de usá-lo para ração animal. Seu ciclo varia de 120 a 180 dias.
• Dendê: tem um dos maiores rendimentos dentre as oleaginosas, cerca de cinco mil quilos de óleo por hectare. Sua vantagem é ser uma planta nativa. Porém, existe uma limitação produtiva, já que o cultivo está concentrado no Pará e na Bahia.
• Pinhão-manso: seu teor de óleo varia entre 30% e 40%, proporção que o faz competir com a mamona. Além disso, a planta é perene e seu ciclo produtivo pode se estender por mais de 40 anos. Mas há uma limitação: o zoneamento agrícola, referência para as instituições financeiras concederem crédito, ainda não o reconhece.