O Grupo Cosan, maior conglomerado sucroalcooleiro do País, e a Dedini, principal indústria de base do setor, negociam com o governo britânico a construção de uma unidade de açúcar e álcool na África do Sul, como parte de um projeto-piloto de cooperação produtiva entre Brasil e Grã-Bretanha. Aos britânicos interessam os créditos de carbono gerados pela usina. Aos brasileiros, a formação de um mercado, especialmente para o álcool. A África do Sul foi escolhida por ter bom relacionamento com o Reino Unido e disponibilidade de terras. Os pontos do projeto devem ser detalhados amanhã, em Brasília, pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil, Luiz Fernando Furlan e pelo secretário britânico para Comércio e Indústria, Alistair Darling. Ambos estiveram hoje na região de Piracicaba, onde visitaram a unidade Costa Pinto, do Grupo Cosan, e a fábrica da Dedini. Pelo acordo, a Cosan forneceria a tecnologia, e a Dedini, os equipamentos industriais. O ministro Luiz Fernando Furlan disse à Agência Estado que a “decisão política” que deu início ao projeto foi tomada entre o primeiro-ministro britânico Tony Blair e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita do presidente do brasileiro ao Reino Unido no início do ano. “Estamos interessados no potencial do Brasil, que vem crescendo no mercado de biocombustíveis e na redução das emissões de carbono, que é muito importante”, disse o secretário britânico. “Há algumas semanas, publiquei uma proposta para redução de emissões, não só para carros, mas também para o setor industrial no Reino Unido”, afirmou. A comitiva visita esta tarde o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), da Coopersucar, em Piracicaba.
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Cosan e Dedini negociam parceria com governo britânico
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