Mercado

Paraná pode liderar mercado de carbono

A tradição na área de reflorestamento e o desenvolvimento de projetos de projetos na geração energia alternativa fazem do Paraná candidato a liderar o processo seqüestro de carbono no País. A afirmação é do secretário de Políticas Estratégicas e Desenvolvimento Científico do Ministério da Ciência e Tecnologia, Jorge Guimarães. Para ele, o ativo ambiental paranaense (reflorestamento, energia eólica, biodiesel, biomassa e energias limpa) pode se transformar em uma grande fonte de riqueza econômica e de preservação.

O empresário e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Joésio Siqueira, da STCP Engenharia de Projetos Ambientais, alerta que o mercado de carbono “é um avião pronto para decolar, e cada interessado deve se preocupar em ocupar uma das poltronas”. Isso significa, segundo ele, que confirma as potencialidades do Paraná, investir na estruturação de uma gestão do negócio que permita adicionalidade, sobra entre o que se emite e o que se seqüestra de carbono, garantindo sobras para negociações no mercado.

Segundo informações da Secretaria do Meio Ambiente do Paraná, o Estado possui uma área reflorestada de 600 mil hectares. Para Letícia Cardoso, advogada do departamento Ambiental da Vanzin & Penteado e coordenadora técnica do Cieje (Centro Integrado de Estudos Jurídicos Empresariais), uma Organização Não Governamental (ONG), as potencialidades paranaenses para o mercado de carbono estão começando a ser consideradas, tanto que “já estou trabalhando com alguns clientes que se interessaram em estudos de viabilidade para a comercialização de créditos de carbono, e no Paraná”.

Leia matérias completas sobre o potencial do Paraná para o mercado de crédito de carbono, a disposição do setor em expandir a produção e gerar empregos no Estado e o lançamento da Coalizão de Governadores Pró-Etanol na edição deste mês do JornalCana.

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