O setor de aviação agrícola reivindica junto a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a homologação do álcool como combustível para as aeronaves usadas na agricultura no país.
De acordo com o vice-prsidente do Sindicato Nacional de Aviação Agrícola, Júlio Augusto Kampf, a medida seria importante para oferecer uma alternativa ao setor, além de reduzir os custos em algumas regiões.
“Mesmo que não chegue a alguns Estados, é importante porque não sabemos como vai estar o preço do petróleo à longo prazo”, afirmou Kampf.
De acordo com ele, hoje o preço médio de aplicação de pulverizadores com avião agrícola é de US$ 10 a US$ 14, dependendo do volume de defensivo aplicado e da área de aplicação. O preço também varia em cada Estado brasileiro.
Crise
O vice-presidente do Sindag disse que nos últimos dois anos o faturamento do setor caiu cerca de 20%, em virtude de mudanças climáticas e a crise em culturas como soja, trigo e arroz.
Segundo o DAC (Departamento de Aviação Civil), a frota de aviões agrícolas no país passou de 244 unidades em 2002 atuais 854.
Hoje, o álcool só é permitido como combustível de aeronaves modelo Ipanema, que compreende cerca de 70% da frota nacional.