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Importação mantém ritmo e média diária cresce 37,9%

As importações brasileiras mantiveram o ritmo intenso de crescimento na terceira semana de julho. A média diária das compras este mês, até o dia 23, alcançou US$ 397,9 milhões, o que já significou um crescimento de 37,9% em relação a todo o mês de julho do ano passado. As exportações também continuaram em alta, mas crescendo em ritmo menor do que as importações: 25,4% no mesmo período comparado. A média das vendas externas do País atingiu US$ 660,8 milhões até o final da última semana.

Com esses resultados, divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o superávit comercial obtido na terceira semana de julho foi US$ 1,030 bilhão. As exportações somaram US$ 3,068 bilhões e as importações, US$ 2,038 bilhões. Em todo o mês, as vendas externas estão acumuladas em US$ 9,912 bilhões e as compras externas em US$ 5,969 bilhões, resultando num saldo positivo de US$ 3,943 bilhões. De janeiro até anteontem, o País vendeu o equivalente a US$ 70,813 bilhões e comprou US$ 47,337 bilhões, atingindo um superávit comercial de US$ 23,476 bilhões.

O aumento das importações em relação a julho do ano passado, segundo os dados do ministério, pode ser justificado pelos maiores gastos em compras de produtos de siderurgia, que subiram 133%, de combustíveis e lubrificantes (80,6%), automóveis e peças (52,4%) e produtos farmacêuticos (53,6%). Também cresceram as importações de equipamentos elétricos e eletrônicos (23,2%) e de instrumentos de ótica e precisão (22,7%).

Pelo lado das exportações, houve crescimento geral das vendas externas do País nas três semanas de julho em relação ao mesmo mês de 2005. As três categorias (básicos, semimanufaturados e manufaturados) apresentaram altas.

Entre os semimanufaturados, com alta de 37,9%, destacaram-se as vendas de açúcar em bruto, ferro fundido e alumínio em bruto. Entre os básicos, com 25,2%, houve aumento nas vendas de minério de ferro e soja em grão e petróleo em bruto. Já as exportações de manufaturados cresceram 21,1%, graças a óleos combustíveis e veículos, entre outros.