O Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende aprimorar a forma de atuação no desenvolvimento de vários projetos de energia alternativa. A informação é da chefe do departamento de gás, petróleo, fontes alternativas e energia do banco, Cláudia Prates, que participou ontem da palestra “Financiamentos de Projetos de Energia Elétrica”, realizada na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
A executiva afirmou também que o BNDES tem como meta dar apoio à eficiência energética e está desenvolvendo atualmente no País 12 projetos voltados para a biomassa, eólica e pequenas centrais hidrelétricas. Entre os principais projetos financiados pela instituição, está o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), que está em fase final. O investimento previsto é de R$ 5 bilhões, sendo que até agora foram aplicados R$ 3,6 bilhões, com 1.428 MW de energia instalada.
Cláudia Partes informou que o BNDES está confiante no leilão de energia térmica que deve ocorrer no próximo mês. “É importante que o leilão venha logo. Precisamos de energia nova e de projeto interessantes e audaciosos como, o do Rio Madeira.
Para o diretor do departamento de infra-estrutura da divisão de energia da Fiesp, Luiz Gonzaga Bertelli, a iniciativa do BNDES está servindo de estímulo aos empresários, porém, criticou a postura do governo sobre o tratamento que vem dando ao setor energético. “O setor não está sendo tratado com a devida atenção. Até agora o que estamos vendo são poucas ações. O governo deveria investir muito mais recursos, principalmente, neste momento com a crise no gás”, afirma.