A disparada dos preços internacionais do açúcar, que na sexta-feira atingiram o maior patamar em 24 anos, é vista como uma bênção pelas usinas brasileiras de açúcar e álcool. O fenômeno, no entanto, pode induzir os produtores a preterir o álcool e ampliar no futuro o problema da escassez do produto.
Preços melhores são sinônimo de receita e eventualmente de lucratividade maior. Por outro lado, as usinas, que estão “amarradas” com a venda de contratos na Bolsa de Nova York, já depositaram US$ 250 milhões para ajustes nas margens diárias na bolsa. Desde que os usineiros fixaram o açúcar na bolsa, os preços subiram, em média, 40%. Estima-se que 20% da exportação brasileira seja protegida em Nova York.