De 2003 para 2004, o rebanho de bovinos do país cresceu 4,58%, chegando a 204,5 milhões de cabeças de gado. Com o resultado, o Brasil manteve o título de maior rebanho comercial do mundo.
Desde 1997, há no país mais bois do que pessoas -a população estimada para 2004 era de 182 milhões. A partir da mudança do regime cambial, em 1999, o rebanho passou a aumentar num ritmo maior do que o da população para atender o crescente mercado de exportações de carne, abalado neste ano por causa dos focos de aftosa em Mato Grosso do Sul e o conseqüente embargo à carne brasileira em vários países.
Mais numerosa, porém, é a criação de aves para abate e postura de ovos. Em 2004, o Brasil tinha 759,5 milhões de frangos, galos e pintos, com alta de 2,98% ante 2003. De 2003 para 2004, também cresceram as criações de suínos (2,42%), caprinos (4,86%) e codornas (4,39%). O Nordeste concentra a criação de cabras e a Sul, a de porcos. Pelos dados do IBGE, a produção de leite subiu 5,49% de 2003 para 2004, segundo o IBGE.
Nos bovinos, o maior rebanho está no Centro-Oeste (34,8%), seguido por Norte (19,45%) e Sudeste (19,26%). Mato Grosso e Mato Grosso do Sul são os Estados que possuem mais bois e vacas no país. Na criação de frangos, Brasília ocupa o terceiro lugar.
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Na agricultura, mesmo com a queda da produção de soja (4,56%), as cidades do Mato Grosso de Sorriso, Sapezal, Campo Novo do Parecis e Nova Mutum se destacaram como os maiores produtores do país. Fora do Centro-Oeste, o destaque foi São Desidério (BA), com a quarta posição. Soja, cana, milho e arroz são, nessa ordem, os produtos que geraram os maiores valores de produção. Em 2004, a soja movimentou R$ 32,6 bilhões só na lavoura. O Brasil é o segundo maior produtor do mundo.
No caso da cana-de-açúcar, a receita chegou a 12,1 bilhões. São Paulo concentra 58% da lavoura de cana, especialmente nas cidades de Morro Agudo, Jaboticabal e Piracicaba. Campos dos Goytacazes, no Rio, aparece como a segunda maior produtora nacional.
Extrativismo
Em 2004, a produção florestal somou R$ 8,5 bilhões, com crescimento de 8% na comparação com 2003. Desse total, 62% são provenientes da silvicultura (florestas plantadas) e 38% do extrativismo vegetal de espécies nativas. A madeira corresponde a 84% do valor da produção extrativa vegetal, segundo o IBGE.
