A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 109 usinas para o leilão de energia nova, previsto para 16 de dezembro no Rio de Janeiro. Outros 102 pretendentes estão com participação condicionada à resolução de pendências, entre elas, licenças ambientais. Ao todo serão cerca de 50 grupos empresariais, sozinhos ou em consórcio, que devem participar do leilão, informou ontem o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.
Dos empreendimentos já habilitados, 27 são hidrelétricas; 13 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs); 12 usinas movidas a biomassa; 16 a gás natural; 27 a óleo diesel; 10 a óleo combustível; uma de energia importada; e três usinas a carvão. Entre os 102 empreendimentos que podem integrar o leilão, 18 são hidrelétricas; 14 PCHs; 10 usinas de biomassa; 5 a gás natural; uma usina a carvão; 35 a óleo diesel; e 19 a óleo combustível. “A maioria desses empreendimentos condicionados tem problema de licença prévia”, disse Tolmasquim.
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Os 211 empreendimentos, entre definitivos e condicionados, têm capacidade de geração de energia de 19,1 mil MW médios, informou o presidente da EPE. Os já habilitados podem gerar energia média de 10,9 mil MW médios e os demais 8,2 mil MW médios. “Está habilitada uma oferta muito maior do que a demanda, vai sobrar energia (no leilão) e será contratada apenas uma parte”, previu. “”Com essa oferta toda não existe possibilidade de apagão no médio prazo”, garantiu o presidente da EPE.
Deveriam entrar no leilão 17 hidrelétricas novas, mas Tolmasquim informou que o número já caiu para 13, das quais apenas seis têm licença prévia.
