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Horário de verão possibilita economia de energia de 4% em três regiões

Os 105 dias de duração do horário de verão, que termina ao primeiro minuto deste domingo, vai possibilitar às regiões Sul/Sudeste/Centro-Oeste uma economia de energia de cerca de 4%. Essa redução de carga de ponta corresponde a aproximadamente 1600 MW. A economia geral obtida nas três regiões ficou na faixa de 0,6% – 210 MW médios. No ano passado, quando o horário durou 126 dias, a economia observada na demanda de ponta chegou a 4,5% nas mesmas regiões.

As informações foram dadas pelo secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, lembrando, no entanto, que o balanço definitivo só poderá ser fechado após o termino do horário. Na avaliação do secretário, esses 105 dias de horário especial foram obtidos ganhos fundamentais para alavancar a economia de cidades fluminenses com potencial turístico, como por exemplo a cidade do Rio de Janeiro e os municípios da Região dos Lagos e do Sul Fluminense, onde foram gerados milhares de novos empregos.

“Neste sentido, o horário de verão deste ano foi atípico por ser extremamente curto, e com isso todo o benefício econômico para estados litorâneos com atividades turísticas não serão plenamente aproveitados, visto que a duração da medida poderia incorporar o período de carnaval. Sendo assim, nos próximos anos o horário deve ser repensado não somente do ponto de vista elétrico, mas também deve se avaliar seu reflexo em outras áreas da economia”, afirmou o secretário Wagner Victer.

O horário de verão foi adotado no Brasil pela primeira vez em 1931, tornando-se prática usual desde 1985. Este ano foi a 29ª vez que esta medida é praticada no país. Além do Brasil, o horário de verão também é implementado nos países da União Européia (entre março e outubro), da América do Norte (entre abril e outubro), além da Rússia, Turquia e Cuba. (Agência Brasil)

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