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Presidentes de entidades discutem posicionamento estratégico da indústria sucroenergética

Com o objetivo de discutir os problemas e perspectivas para futuro do setor sucroenergético, diversos líderes, presidentes de associações ligadas a cadeia produtiva da cana se reuniram ontem (22/11), na capital paulista. Eles participaram da 11ª Conferência Internacional da Datagro, no Grand Hyatt. Entre os participantes estiveram André Rocha, do Sifaeg; Arlindo Farias, do Rio Grande do Norte; Carlos Farias, da Bahia; Citia Ticianelli, do Maranhão; Edmundo Barbosa, do Sindalcool da PB; Ismael Perina, da Orplana; Luis Custódio, do Siamig; Marcos Jank, da Unica; Miguel Tranin, da Alcopar; Pedro Robério, das Alagoas; Renato Cunha, de Pernambuco e Roberto Hollanda Filho, do Mato Grosso do Sul.

Para o presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, Luis Custódio, o governo precisa desonerar o etanol hidratado. Pedro Robério, do Sindaçucar/AL, disse que é preciso crescer de forma vertical em seu estado e no Nordeste, que possui pouco espaço para expansão em áreas agricultáveis.

Renato Cunha afirmou que o estado estuda formas de cortar cana crua por meio de máquinas também nas encostas.

Segundo Carlos Farias, do Sindicato do Açúcar e Álcool da Bahia, o governo deverá anunciar, na primeira quinzena de dezembro, um programa de irrigação do semiárido nordestino que pretende impulsionar o plantio de cana-de-açúcar ao longo do vale do Rio São Francisco.

Jank, da Unica, defendeu a competitividade do etanol frente a gasolina. André Rocha, do Sifaeg e Roberto Hollanda Filho, da Biosul, enfatizaram a expansão de cana nos Estados.

Cintia e Arlindo Farias falaram da necessidade de irrigação e de mecanização e Tranin, ressaltou que o Paraná deverá investir cerca de R$ 2 milhões em mecanização da cultura. Edmundo Barbosa, falou da necessidade de qualificação da mão-de-obra no setor.

O deputado Arnaldo Jardim, que também discursou no dia, defendeu o investimento em comunicação dos diversos elos produtivos do setor.