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Processo promete transformar usinas em biorefinarias do futuro

“Hoje, o bioetanol combustível é produzido com sucesso somente a partir de cana-de-Açúcar, com o processo brasileiro liderando o cenário tecnológico global. Entretanto, em nível internacional, este processo produtivo ainda é criticado por isso nossa sociedade se vê diante de um paradoxo tecnológico que apenas será solucionado através do desenvolvimento de rotas produtivas na cadeia do bioetanol capazes de lidar com tais críticas”. Essa é a opinião de Rafael Bianchini, da Climate-Consulting, que representa no país uma tecnologia da Áustria, que será apresentada durante o II SIMPOESTE – Simpósio Tecnológico Industrial do Centro-Oeste Brasileiro, promovido pela Sinatub e a Qualidade Eventos, de 23 a 25 de novembro, no Centro de Convenções de Goiânia, com apoio do Gemea, Sifaeg e Sifaçucar.

Segundo ele, neste processo, os combustíveis derivados de algas podem, de fato, contribuir para a solução do problema. “Capazes de realizar a Captura e Reciclagem de CO2 (CRC), as algas podem perfeitamente eliminar as emissões de Dióxido de Carbono produzidas no processo. “Estas emissões de CO2 serão, assim, convertidas pelas algas em biodiesel, bioetanol, bioquímicos e uma série de outros produtos com alto valor agregado (proteínas, ácidos graxos, etc)”, informa.

Para ele, a inclusão de Fazendas de Algas para melhoria da produção de bioetanol da cana irá complementar o processo atual, transformando as destilarias de etanol em Biorefinarias de cana do futuro. “A SEE Algae Technology AG (SAT), localizada na Áustria, é líder global em tecnologia para produção industrial de microalgas. Baseado em um sistema inovador de produção, a Fazenda de Algas SAT possui forte viabilidade econômica em condições de operação e mercado do Brasil, aplicada em setores como o sucroenergético, industrial, térmico, dentre outros”, reforça.

Mais informações sobre o Simpoeste: (16) 3911-1384 ou www.simpoeste.com.br.