O estande da FCN Tecnologia na Fenasucro & Agrocana tem chamado a atenção de produtores de cana do mundo todo, já que recebeu esta semana, a visita de representantes da Inglaterra, Sri Lanka, Uruguai, Bolívia, Costa Rica, Estados Unidos e de muitos estados brasileiros. Todos atraídos pela Policana, um dispositivo acoplável nas laterais das colhedoras de cana, que promove a duplicação da densidade das ruas da colheita. Ainda durante o evento, a empresa efetivou a primeira exportação da Policana, vendida para a AZPA do Paraguai.
O dispositivo foi lançado há um ano e hoje já pode ser encontrado em usinas e fornecedores de cana de diversos estados como Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e totaliza 60 equipamentos pelo país.
De acordo com Cássio de Castro, sócio diretor da FCN, a Policana reduz custos por tonelada colhida, aumenta em cerca de 50% a produção da colhedora enquanto o dispositivo estiver sendo utilizado, mas alerta que tudo depende a aplicação correta. “Ela gera uma economia de 490 ml/tonelada colhida no conjunto colhedora e veículo de transbordo, reduz tempo de carregamento do conjunto em um terço, reduz o consumo de facas já que a cada oito jogos utilizadas no cortador basal, na Policana troca-se apenas uma faca e pode ser utilizada em qualquer modelo de colhedora”.
Castro afirma ainda que o dispositivo reduz impurezas minerais, reduz abalo da soqueira pois não trinca a soqueira quando corta, reduz o pisoteio de solo pois porque permite a colheita de duas em duas ruas e reduz consumo de material rodante. “Caso o produtor escolha não utilizar o dispositivo, a colhedora funcionará normalmente. Ela se paga entre 50 mil a 55 mil toneladas de cana colhida”, reforça.