Antigamente as compras realizadas pelas unidades eram feitas na base do “feeling” ou sentimento de poucas pessoas, geralmente gerentes ou dos mais antigos da área. Mas está surgindo no mercado um trabalho importante para auxiliar no processo de compras das unidades, chamado TCO (Total Cost of Ownership) ou Custo Total de Propriedade (de operação do equipamento) que vem incentivar e ajustar no papel o processo de compra. “O objetivo é que o processo de escolha/aquisição seja o mais transparente possível e vantajoso, mas não há um modelo engessado”, explica Rodrigo Zanatto, engenheiro mecânico, que está desenvolvendo esse trabalho no setor.
Segundo ele, na aquisição de colhedoras de cana há alguns tópicos importantes que devem ser considerados: consumo especifico (l/ton = litros por tonelada colhida); valor médio de peças por safra; valor médio de serviços aplicados por safra; qualidade do corte: item um pouco mais subjetivo; perdas agrícolas no canavial; qualidade/agilidade do atendimento de pós vendas; custo inicial de aquisição; custo residual/venda do equipamento, entre outros. “Então no momento que fizermos a opção por A ou B ou C, estaremos fazendo isso de forma mais transparente possível. Não é simplesmento comprar o melhor ou o mais barato, mas sim adquirir o equipamento que nos traga o menor custo de utilização ao longo de sua vida útil”, informa.