O mercado atual num contexto global, já exige certificações de caráter unificado para diversas commodities agrícolas. O açúcar já é uma commodity internacional e o etanol está a caminho. Como desenvolver os modelos para gerar os melhores resultados no sentido de se criar uma certificação única, tanto para o produtor quanto para o distribuidor da cadeia produtiva foi o tema que dominou um dos painéis do Ethanol Summit 2011 em seu primeiro dia, 6 de junho. No destaque, a participação de representantes do setor na Europa, onde uma convenção aponta que até 2020, 10% de todos os combustíveis utilizados, venham de fontes renováveis, o que torna aquele continente, um dos principais mercados do planeta.
No painel, que teve a mediação de Luiz Fernando do Amaral, gerente de Sustentabilidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) dois pontos ganharam destaque na discussão: o cumprimento de critérios estabelecidos para a tarefa e a garantia de um mercado para produtos certificados. O diretor global de estratégias e relações externas da British Petroleum Biofuels, Olivier Mace, resume o tamanho do desafio do caminho da certificação única na Europa. “Cada um dos 27 membros da União Européia tem que traduzir as normas para as suas realidades. Neste esquema, a certificação é fundamental”, afirma. Oliver Macé explicou que sua empresa trabalha pela definição de critérios, que são aceitos pela maioria dos países europeus, para facilitar a comercialização de biocombustíveis naquele continente.
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