Apesar do potencial mercado para comercialização de eletricidade gerada a partir de fontes renováveis, o País deve se preparar para viabilizar o escoamento dessa bioenergia. É o que defende o diretor da Aliança Engenheiros Associados, Humberto Vaz. Ele afirma que ainda há um grande entrave em relação às conexões existentes para distribuição e transmissão.
Segundo Vaz, é preciso avaliar se o sistema elétrico da concessionária tem disponibilidade para absorver o potencial desejado. “É importante analisar os aspectos técnico e operacional dos sistemas elétricos existentes, que podem necessitar de alterações. Caso contrário podem onerar e inviabilizar o potencial desejado em sua plenitude”.
“Ainda observamos que, apesar do sistema elétrico ter uma visual de 30 anos ou mais, a infraestrutura necessária para estes acessos necessitam de um estudo prévio, por parte das concessionárias e governos, de forma a antecipar as alterações e melhorias, viabilizando os empreendimentos técnica e economicamente”.
De acordo com o especialista, já há programas que objetivam viabilizar inicialmente os potenciais e equipamentos que as usinas já possuem, com investimentos e ampliações de pequena magnitude. “Mas, num segundo momento, será preciso o máximo potencial disponível, com conhecimento e segurança dos mercados e processos compreendidos”.
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