A primeira pós-graduação voltada ao setor sucroenergético do mundo, a MTA (Master of Technology Administration) em Gestão da Produção Industrial Sucroenergética, iniciou mais uma turma, neste sábado, dia 14, em Catanduva (SP).
A terceira turma do curso ministrado pela UFSCar – Universidade Federal de São Carlos em parceria com a Biocana, Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Energia, tem aulas aos sábados, a cada 15 dias na cidade.
A aula inaugural contou com a presença da presidente da Biocana, Leila Alencar Monteiro de Souza, que falou sobre o mercado de trabalho no setor. “Como outros segmentos da economia, estamos vivendo um “apagão” de mão-de-obra qualificada. Até 2019 o setor sucroenergético brasileiro precisará de mais de 200 mil trabalhadores para atender a demanda do aumento de produção e da instalação de novas unidades industriais. Vamos buscar profissionais com o perfil semelhante ao dos alunos interessados neste MTA, que buscam constantemente renovar seus conhecimentos para acompanhar as mudanças tecnológicas e sociais que permeiam o mercado”, comentou Leila.
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O coordenador da pós-graduação, o Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi, falou sobre o histórico do segmento no Brasil e o seu papel atual na economia brasileira. “O setor sucroenergético movimenta o agronegócio nacional e é responsável por grande parte das exportações. Trata-se de um segmento dinâmico, que requer profissionais preparados para atender às demandas específicas”, explicou.
A pós graduação tem duração de 1 ano e 8 meses e aborda temas como: Matéria-prima para a Produção de Açúcar e de Álcool; Produção de cana-de-açúcar orgânica; Remuneração da matéria-prima; Manejo varietal; Mercados e perspectivas para açúcar, álcool e energia; O setor Sucroenergético e o mercado de Carbono; Preparo, extração e purificação do caldo; Produção de açúcar; Produção de etanol; Controle de qualidade de produtos e subprodutos; Operações unitárias no processo de produção; Monitoramento e controle microbiológico em usinas; Contaminação bacteriana na fermentação etanólica; Fatores físicos e químicos que interferem na fermentação; Floculação de leveduras na fermentação etanólica; Perdas no processo; Geração e co-geração de energia; Gestão de insumos; Gestão de água e de resíduos na indústria; Novas tecnologias no setor sucroenergético; Equipamentos utilizados no setor sucroenergético; Gestão de recursos humanos; Comunicação Social dirigida; Gerenciamento de projetos de pesquisa e de desenvolvimento; Logística Industrial; Utilização da estatística no setor sucroenergético e Metodologia Científica.
Entre os alunos, está o consultor José Sales, de Poços de Caldas (MG), que viaja 380 quilômetros para fazer o MTA. “Vale a pena o esforço, porque, depois deste curso, vou ter embasamento para buscar uma colocação profissional em um setor que não para de crescer e que está cheio de oportunidades para quem tem qualificação. Esta é a minha expectativa”, finalizou Sales.
