O Centro-Oeste – a mais importante fronteira agrícola do Brasil – está atraindo os empresários do setor sucroalcooleiro para região. As terras mais baratas e o potencial de expansão têm chamado atenção dos principais grupos do Centro-Sul e Nordeste do País.
“A produção de açúcar e álcool está crescendo 10% ao ano”, diz uma fonte do setor. Segundo a fonte, as usinas podem investir também cogeração de energia. “Temos recebido visitas periódicas de importantes grupos interessados em fechar negócio na região.”
Segundo a fonte, há 10 milhões de pastagens degradadas que poderiam ser ocupadas por canaviais.
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A região de Sidrolândia (MS) tem recebido especial atenção, sobretudo depois que a Agropecuária Pantanal anunciou interesse no setor, segundo a fonte. O grupo instalou-se em 2001 no município para iniciar o plantio de cana, com produção prevista a partir de 2004. A companhia também investe em soja – principal cultura da região Centro-Oeste.
Os tradicionais grupos do setor – o Grupo J. Pessoa e Usinas Itamarati – destacam o bom mercado do Centro-Oeste e a logística, com o transporte ferroviário, o que facilita o acesso aos principais portos brasileiros.
Contudo, o consumo de açúcar e álcool da região ainda é pequeno, se comparados com São Paulo e Rio de Janeiro. “Fica difícil competir com as principais regiões produtoras do Brasil, que possuem uma melhor estrutura”, diz um executivo do setor.
