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Apla reúne metade das indústrias sucroenergéticas da América Central em evento

O evento “Biocombustíveis: Tecnologia da Agroindústria Produtora e Processadora de Cana-de-Açúcar”, que seguiu até na última sexta-feira, 2, na cidade de São José (Costa Rica) foi uma vitrine e oportunidade para as rodadas de negócios para as empresas brasileiras que atuam no setor sucroenergético, segundo os organizadores. O encontro, que iniciou no dia 30, contou com a participação de representantes de mais de 25 engenhos da Costa Rica e países vizinhos, o que corresponde aproximadamente a 50% do total dos engenhos da América Central. Na sequência da abertura, 25 empresas brasileiras fizeram apresentações das suas tecnologias, seguidas de um almoço e rodadas de negócios entre as empresas. “Essa participação expressa o interesse de empresas, desse porte, em nossa tecnologia, ou seja, oferecemos nossas máquinas, equipamentos e serviços que despertam interesse dos empresários em várias partes do mundo”, explica secretário-executivo do Apla, Flavio Castelar.

Promovido em parceria do Apla – Arranjo Produtivo Local do Álcool com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), seu objetivo foi divulgar a tecnologia brasileira na produção e no processamento da cana-de-açúcar, combustíveis renováveis como etanol, biodiesel, biomassa, entre outros produtos.

O foco de evento foram as usinas açucareiras, destilarias de álcool, associações de classe, instituições de pesquisa, entidades governamentais, investidores e empresas fornecedoras da agroindústria da cana-de-açúcar presentes em Costa Rica.

A abertura do evento contou com diversas autoridades do setor como Tadeu Valadares, embaixador do Brasil na Costa Rica e para a vice-ministra da agricultura, Tania Lopes. Entre as outras personalidades que marcaram presença no evento, estão Edgar Herrera, (gerente general da Liga Agricola Industrial de La Caña de Azúcar da Costa Rica), Marcos Chaves (presidente da Asociación de Tecnicos Azucareros da Costa Rica), José Antonio de Godoy (presidente do APLA), Pedro Cruz (secretário de Desenvolvimento Econômico de Piracicaba) e Frederique Abreu, do Instituto Interamericano de Cooperacion para la Agricultura que é coordenador do programa Hemisferico na agroenergia y Biocombustibles.

Para o presidente do APLA, os empresários dos países produtores de cana estão perdendo uma grande oportunidade de transformar suas plantas processadoras de açúcar em plantas FLEX que podem produzir no mínimo três produtos Açúcar, Etanol e Eletricidade, diversificando assim sua produção. “O mundo hoje busca energias renováveis e nós temos hoje o maior projeto de energia renováveis do mundo e queremos compartilhar nossa experiência com todos os países que tenham interesse em tornar-se um produtor de biocombustivel e contribuir para um meio ambiente mais limpo” destaca Godoy.

Segundo a Laica (Liga Agrícola Industrial da Cana-de- Açúcar), a Costa Rica não pode ficar fora deste ciclo de negócios que envolve Energia Renovável.