A Stomoxys calcitrans, popularmente conhecida como “mosca dos estábulos”, é um inseto que vem preocupando pecuaristas donos de pastagens próximas a áreas agrícolas canavieiras que não possuem manejo ambiental adequado. O parasita que se alimenta de sangue, está associado à transmissão de agentes patogênicos, como vírus, bactérias, protozoários e helmintos.
A mosca, que era considerada pelos pecuaristas como uma praga secundária, agora desperta a atenção dos produtores por conta da expansão das áreas destinadas ao plantio da cana-de-açúcar. O surtos do inseto são cada vez mais frequentes. Os substratos que atraem a mosca estão na palhada da cana, no resíduo da torta de filtro e na vinhaça.
De acordo com o Biólogo Samir Oliveira Kassab, pesquisador da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), a adoção do corte mecanizado da cana, que elimina as queimadas, e a incorporação da vinhaça no solo podem gerar condições para a reprodução do inseto, como a umidade e o material orgânico em decomposição.
No entanto, a cana não é a única fonte de proliferação. O estrume, a urina e a terra em estábulos, bem como “malhadores”, cochos e outras áreas da produção pecuária também facilitam a reprodução das moscas.
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