Desde 2004, o Brasil vem apresentando taxas altas de crescimento e estabilidade, o que gera um cenário positivo para investimentos de longo prazo no País, de acordo com a consultoria Roland Berger.
Para aumentar a competitividade da indústria brasileira em uma escala global, a consultoria aposta em três medidas chaves, que são o suporte para o desenvolvimento de vendas domésticas e de exportações brasileiras, a criação de uma aliança entre governo e indústria com foco no desenvolvimento e a melhoria da estrutura de custo da indústria ao longo da cadeia de valores.
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Em média, a cada 10 veículos fabricados, 8 são modelo bicombustível. Em março de 2010 a produção de veículos Flex-Fuel ultrapassou a casa dos 10 milhões de unidades no Brasil. As vendas de veículos no mercado brasileiro somaram 353,7 mil unidades em março, a melhor média mensal da história. Um estudo da consultoria ressalta que o cenário econômico atual é favorável para o crescimento da indústria automotiva, no entanto, há ainda desafios que precisam ser vencidos para aumentar as vendas de carros no País, entre eles: redução de custos para manter o veículo, infra-estrutura aprimorada para acomodar o crescimento, além de incentivos para renovar a frota de carros.
“Com a redução do IPI e a disponibilidade de crédito de baixo custo, o mercado nacional continuou a crescer mesmo durante a crise financeira internacional”, ressalta Stephan Keese, responsável pelo segmento automotivo da Roland Berger no Brasil, acrescentando que, este alívio do IPI não teve custo para o governo, criando empregos e gerando receita sem necessidade de investimentos.
