Mercado

Certificação de crédito de carbono continua a todo vapor

As usinas Cia. Energética Santa Elisa, Moema e Alta Mogiana, todas do interior de São Paulo, receberam ontem o certificado de carbono por produção voluntária de energia renovável, a partir do bagaço de cana-de-açúcar. Em 2000, a usina Vale do Rosário foi a primeira a obter essa certificação.

A Alta Mogiana investiu R$ 15 milhões na cogeração de energia e tem contrato por dez anos com a CPFL para 10 MW/hora, informa Luiz Eduardo Junqueira Figueiredo, diretor da usina. No mercado de cogeração há 10anos, a Santa Elisa fechou em 1993 o primeiro contrato de fornecimento de energia com a CPFL, diz o executivo Maurílio Biagi Filho. “Há quase 60 anos somos autosuficientes em energia”, diz Biagi.

Segundo Marcelo Schumm Diniz Junqueira, gerente da Econergy Brasil, empresa especializada no gerenciamento de projetos ambientais, o mercado de créditos de carbono movimenta no mundo US$ 2,5 bilhões.

As usinas brasileiras estão dispostas a vender os chamados Certificados de Emissões Reduzidas (CERs), cotadas atualmente entre US$ 5 e US$ 6 a tonelada, valor considerado muito baixo pelas usinas diante do grande potencial de mercado.

A certificação concedida às usinas foi dada pela auditoria alemã TÜD Süddeutschland, que tem o aval das Nações Unidas.

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