Os fornecedores de cana-de-açúcar do País estão mobilizados para incluir a palha da cana na remuneração prevista pelo sistema Consecana. Esse produto é aproveitado pelas usinas para produzir energia elétrica, que é vendida ou usada para abastecer a própria indústria.
A cobrança pela palha integra projeto de revisão do método Consecana, que deverá ser concluído em 2009, para ser colocado em prática em 2010. Segundo os produtores de cana, a atualização é uma forma de corrigir a defasagem referente ao custo de produção. A palha garantiria melhor remuneração aos fornecedores.
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Pelo sistema atual, no caso da cana queimada, são considerados apenas o caldo e a fibra. Já no processo de colheita mecanizada, a cana cortada integra o caldo e um volume muito maior de fibra por conta da palha, que é agregada ao volume cortado. A revisão do método Consecna deverá levar em consideração as usinas que não vendem energia, portanto não utilizam a palha.
