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Coskata quer desenvolver etanol de 2ª geração no Brasil

A Coskata, empresa norte-americana que pesquisa a produção de etanol de 2ª geração, quer estabelecer parcerias com empresas e entidades brasileiras para desenvolver uma planta piloto no Brasil.

Na semana passada, o vice-presidente de novos negócios da empresa, Wes Bolsen, visitou as instalações da Usina Costa Pinto e do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), em Piracicaba, no interior paulista. O executivo foi acompanhado pelo presidente da Unica (União das Indústrias de Cana-de-açúcar), Marcos Jank.

A Coskata desenvolveu uma tecnologia que utiliza matérias-primas que contenham carbono para a produção de etanol, incluindo gramíneas, pedaços de madeira, resíduos agrícolas, como bagaço ou milho, e até pneus usados.

Segundo Bolsen, a produção de etanol é possível através de um processo de gaseificação do bagaço e passagem do gás por um bioreator. “Trata-se de uma tecnologia diferente das demais que estão sendo desenvolvidas, pois não requer enzimas ou ácidos para ocorrer a hidrólise”.