A diretoria da Agrishow divulgou um pré-balanço do evento que confirma a previsão de visitantes e negócios. Conforme entrevista coletiva concedida no final da tarde de sexta-feira, dia 3, por Antônio Carlos Germano Gomes, vice-presidente da Agrishow 2002, a feira atendeu às expectativas iniciais de público e realização de negócios.
Contrariando a visão de que a Agrishow Cerrado – realizada em Rondonópolis (MT) no princípio de abril – poderia “roubar” alguns clientes, empresas revelaram que a maior parte das compras foi realizada pelos produtores de grãos e algodão do Centro-Oeste e de cana em São Paulo.
De acordo com os dados apresentados, até o dia 02 haviam passado pelas catracas mais de 90.000 pessoas. No dia 3, até o momento da aferição verificou-se algo em torno de 21.000 pessoas e, caso no sábado o público fosse igual ao do ano passado, recebendo mais de 25.000 pessoas; totalizando 136.000 visitantes, o que representa um crescimento entre 5 e 7% em relação à edição de 2001.
No que tange aos negócios realizados, Germano Gomes afirmou que foram excelentes. “Verificou-se um crescimento de 10% em relação a Agrishow edição de 2001. Esses números podem ser ainda melhores se forem levados em conta os financiamentos diretos ou realizados através de bancos dos próprios fabricantes, que experimentaram um crescimento da ordem de 15%. Isso quer dizer que poderá chegar a 1 bilhão e 150 milhões de reais em negócios tabulados na Agrishow 2002.”
Porém, segundo ele, o que torna esses números extraordinariamente surpreendentes é o fato do Sistema Agrishow ter realizado sua versão para o cerrado no início de abril, onde foram realizados cerca de 400 milhões de reais em negócios, que somados ao da Agrishow Ribeirão Preto representam 1,5 bilhão de reais e atestam o sucesso da marca Agrishow.
Outro fator que contribuiu para o sucesso da Agrishow foi a realização paralela da Rodada de Negócios, em parceria com o Sebrae. Esse evento agregou 14 empresas compradoras, as chamadas “ancoras”, que se reuniram com mais de 100 médias e pequenas empresas fornecedoras, conhecidas como “flutuantes”, gerando um volume de negócios da ordem de US$ 6,35 milhões.