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Sindaçúcar debate zoneamento agroecológico

O Sindaçúcar – Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas participou este mês de uma audiência pública da subcomissão permanente de Biocombustíveis do Senado (Crabio), para defender que o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar seja baseado em índices econômicos e sociais.

Para o presidente do sindicato alagoano, Pedro Robério Nogueira, o governo precisa limitar a plantação em áreas de biomas do Pantanal e Amazônia, mas deve avaliar, como parte do projeto, o incentivo ao plantio de cana em regiões adequadas para a cultura. “Onde ela seja importante na geração de emprego e renda, como é o caso do Nordeste”, observou Robério.

Na região Nordeste, a agroindústria da cana é responsável por mais de 300 mil postos de trabalho de forma direta, chegando a envolver cerca de 650 mil pessoas quando considerada as ações indiretas.

Os mapas de zoneamento agrícola, que indicarão épocas e locais adequados para o plantio da cana-de-açúcar, estão sendo elaborados pelo Ministério da Agricultura e devem ser conhecidos, em agosto de 2008.

O Governo estuda três tipos de mapas. O primeiro refere-se aos locais onde pode ser plantada cana de acordo com o clima e o solo. Já o segundo está relacionado às regiões onde não se deve plantar cana. No outro encontram-se as áreas aptas ao plantio.