O intercâmbio tecnológico e profissional foi o ponto alto da XV Feira Internacional da Indústria Sucroalcooleira (Fenasucro) e da V Feira de Negócios e Tecnologia da Agricultura da Cana-de-Açúcar (Agrocana), realizadas de 18 a 21 de setembro, no Centro de Eventos Zanini, em Sertãozinho, SP, conforme balanço dos organizadores das duas feiras, que formam o maior evento sucroalcooleiro do mundo. Segundo a assessoria de comunicação da Fenasucro e Agrocana, a aprovação em relação à ampliação do horário de funcionamento e à restrição de público não ligado ao setor foi unânime. Essas medidas facilitaram os contatos e os negócios entre produtores rurais e usinas com os seus fornecedores de equipamentos, produtos e serviços. Os 420 expositores receberam, durante os quatro dias de evento, 26.551 visitantes. A expectativa inicial do volume de negócios gerados pelas duas feiras, calculado em R$ 1,65 bilhão, deverá ser superada até o final do ano.
“Estamos bem satisfeitos com os resultados apurados até o momento, com a análise mais detalhada da pesquisa realizada junto aos expositores, certamente poderemos efetivar novas mudanças no sentido de aprimorar ainda mais a qualidade do evento nas edições futuras”, afirma Fernando Barbosa, diretor da promotora Multiplus. Enquanto em 2006, as duas feiras receberam 55 mil visitantes, este ano o foco na qualificação reduziu o total para 26.551 pessoas. A maioria absoluta do público, no entanto, foi formada por profissionais que atuam diretamente no setor, principalmente nas usinas. A Fenasucro e Agrocana tiveram visitantes de 41 países – seis a mais do que em 2006 -, incluindo o Brasil, que contou com representantes de 22 Estados, reunindo assim visitantes de praticamente todas as usinas do País.
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“A Fenasucro e Agrocana 2007 representaram um marco de qualidade e souberam atender de maneira altamente profissional os interesses deste pujante setor”, avalia Mario Garrefa, presidente da Fenasucro e do Ceise Nacional, entidade realizadora do evento. Para Antonio Tonielo, presidente da Agrocana, da Copercana e conselheiro da Unica, o evento trouxe bons resultados para os expositores e visitantes, demonstrando que as novas oportunidades de negócios com o etanol no mundo passam necessariamente pela agroindústria canavieira do Brasil.
