Mercado

Empresários pretendem implantar usinas de biodiesel no Paraná

O interesse de empresas pela implantação de unidades de produção de biodiesel no Paraná está se tornando cada vez maior. O secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado, Valter Bianchini, esteve reunido na terça-feira, 3 de julho, com representantes do Grupo Taji, da região Norte do Estado, e da Companhia Brasileira de Energias Alternativas e Renováveis, que pretendem implantar projetos nessa área com apoio do governo estadual.

O Grupo Taji quer adaptar uma usina de algodão, que mantém em Abatiá, em unidade de produção de biodiesel. Segundo o empresário Clayton Yasuhiro Taji, a atividade poderá ser uma alternativa à queda da produção de algodão no Estado. Ele estuda a possibilidade de fomentar o plantio de mamona e pinhão manso entre os agricultores familiares. De acordo com o empresário, a concretização do empreendimento vai gerar 1.500 empregos diretos e indiretos.

O plantio de tungue poderá ser a principal matéria-prima para a unidade de biodiesel que a Companhia Brasileira de Energias Alternativas pretende implantar na região central do Estado, conforme informações da Agência Estadual de Notícias (AEN) do governo do Paraná. O tungue é uma planta nativa da região, com percentual de produção de óleo acima de 35%. A instalação dessa usina – que deverá atender os mercados interno e externo – foi abordada pela diretora da empresa, Christianne Fullin, durante a reunião com o secretário Valter Bianchini.