A Usina vai inaugurar, em Limeira do Oeste, no Triângulo Mineiro, uma linha de produção de açúcar VHP na planta industrial que, até a safra de 2023, produzia exclusivamente etanol voltado para o mercado interno.
Com investimentos que chegam a quase R$ 450 milhões, a companhia expandiu a capacidade de moagem anual da unidade de 1,5 milhão de toneladas para 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, o que representa um acréscimo de produção de 187 mil toneladas de açúcar VHP por ano.
Os aportes também incluem a preparação de canavial próprio em 15 mil hectares de terras arrendadas e adaptação da destilaria da unidade para exportação de etanol. No local, foram gerados 250 empregos diretos e, durante as obras, cerca de 1.000 trabalhadores foram contratados.
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De acordo com o presidente da Usina Coruripe, Mario Lorencatto, os investimentos contribuem para consolidar o Triângulo Mineiro como uma “nova e vibrante fronteira brasileira” da indústria sucroenergética.
“A região tem boas terras disponíveis e conta com logística favorável às exportações devido ao moderno terminal de transbordo rodoferroviário que inauguramos em junho de 2022, operado em parceria com a Rumo”, afirma. O terminal recebeu investimentos de R$ 95 milhões e já movimentou cerca de 2,5 milhões de toneladas de açúcar de exportação (VHP).
Toda a produção de açúcar da nova planta de Limeira do Oeste, nos próximos dois anos, já está comercializada e será escoada pelo terminal, que fica dentro da unidade da Coruripe em Iturama e é conectado ao trecho da Ferrovia Norte-Sul.
Além da ampliação em Limeira do Oeste e o progresso na desalavancagem financeira da empresa, a Coruripe tem planos para instalar uma nova unidade para produção de açúcar em União de Minas e outra unidade em Paranaíba (MS) para produção de etanol. Os futuros investimentos vão representar uma capacidade de moagem de mais 4 milhões de toneladas de cana. “Estamos firmes no compromisso de impulsionar ainda mais o setor sucroenergético. A busca contínua por inovações e a promoção de práticas sustentáveis reforçam a visão de longo prazo da empresa”, afirma Lorencatto.
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Em relação ao desempenho desta safra da companhia, que, no início de 2025, vai celebrar seu primeiro centenário, Lorencatto ressalta que foi notável, marcado por significativos investimentos em inovação, sustentabilidade e quebras de vários recordes em termos de volume de produção –que está ultrapassando os 16 milhões de toneladas de cana–, vendas, rentabilidade e segurança no trabalho.
“Direcionamos também investimentos de R$ 2 milhões a iniciativas voltadas para a sustentabilidade, reforçando nosso compromisso com a responsabilidade social e ambiental. Esses investimentos não apenas contribuíram para a consolidação da empresa como uma referência no cenário nacional, mas também a posicionaram como agente da descarbonização da economia”.